segunda-feira, 20 de maio de 2013

Magia ( Parte 2 )

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Prática da Magia
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A prática da magia requer o aprendizado (pelo iniciado, pelo xamã, pelo sacerdote, etc.) de diversas técnicas de autocontrole mental, como a meditação e a visualização.
 Franz Bardon, proeminente mago do século XX, afirmava que tais exercícios tem como objetivo equilibrar os quatro elementos presentes na psique do mago, condição indispensável para que o praticante pudesse se envolver com energias mais sutis, como a evocação e a invocação de entidades, espíritos e elementais (seres da Natureza), dentro de seu círculo mágico de proteção.
Outras práticas mágicas incluem rituais como o de iniciação, o de consagração das armas mágicas, a projeção astral, rituais festivos pagãos de celebração, manipulação de símbolos e outros com objetivos particulares.
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Magia Contemporânea e Teosofia
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A magia contemporânea encontra raízes no trabalho de iniciados como Eliphas Levi e Papus. A Teosofia, ou a moderna Teosofia, tem como um de seus fundadores Helena Petrovna Blavatsky, que foi buscar no oriente a fonte de seu importante sistema filosófico.
Este sistema não se apresenta exatamente como os sistemas utilizados pelos estudiosos de magia, mas, antes, pretende transmitir o conhecimento esotérico universal que estaria contido em toda e qualquer tradição filosófica ou religiosa.
Blavatsky considera, por exemplo, que todos os homens são magos no sentido último da palavra, pois todos podem utilizar o divino poder criador, seja através do pensamento, palavra ou ação.
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Magia Universal
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A Magia Universal pode ser definida como: Ato de manipular energias espirituais, utilizando-se de toda e qualquer forma de Magia existente, independente de sua origem, através de objetos de qualquer natureza, ações ou reações, com objetivo de alcançar desejos próprios ou de terceiros.
Objetivos na Magia Universal de acordo com seus seguidores: Auto-conhecimento, auto-controle, elevação espiritual e intelectual, equilíbrio social e emocional, domínio do próprio destino, tanto no Mundo Carnal quanto no futuro Mundo Espiritual;
Código de Ética da Magia Universal: Sinceridade, verdade, humildade, respeito aos seus fundamentos e práticas religiosas e aos demais segmentos religiosos independente de sua origem, respeito à todo ser humano ou espiritual independente de sua posição social, raça ou crença; Proteger os fundamentos secretos da Magia Universal e a todos ligados a ela, direta ou indiretamente quando assim solicitarem sigilo; Não influenciar terceiros em sua decisão de iniciar-se ou não na Magia Universal;
Em qualquer momento que citamos o sujeito como masculino, também serve para o feminino, ou seja, qualquer degrau da Magia Universal, pode ser ocupado tanto por homens quanto por mulheres, independente de sua cor, raça, ocupação social ou opção sexual.
Nesta doutrina os adeptos são conhecidos como:
Mestre: aquele que é chefe de seu Clã, ou seja, o Mago;
Discípulos: aqueles que seguem as orientações e ensinamentos de seu Mestre.
O Mestre chama todos os integrantes de seu Clã de discípulos, jamais chama-os de “filhos”.
Os Discípulos chamam o Mago do Clã de Mestre, jamais de Pai ou Mãe; Não existem padrinhos ou madrinhas, apenas testemunhas de Ritual; Não existem beijos nas mãos como “pedido de benção”, a forma de saudação entre os integrantes, independente de seu degrau, é um aperto de mão estendido, ou seja, a mão de um aperta o antebraço do outro; Em virtude de não haver o tratamento e simbolismo de “família” dentro da Magia Universal, podem existir relações de qualquer natureza entre seus integrantes, Discípulos com Discípulos e Discípulos com Mestre.
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Fonte de Pesquisa:

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