sexta-feira, 17 de maio de 2013

Panteísmo

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O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente e imanente, ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos.
Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador.
A palavra é derivada do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus").
Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o Cosmos como uma unidade abrangente.
 O panteísmo tende a divinizar os elementos da natureza, referindo-se à própria natureza por deus.
Recorrendo ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres."
O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia baseada na obra de Bento de Espinosa,6 que escreveu o tratado Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espírito.
 Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental de sua filosofia.
Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância.
Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.
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Relação com outras doutrinas e com a ciência
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O panteísta é aquele que acredita e/ou tem a percepção da natureza e do Universo como divindade.
Ao contrário dos deístas, ele não advoga a existência nem de um Deus criador do Universo, tão pouco das divindades teístas intervencionistas, mas simplesmente especula que tudo o que existe é manifestação divina, autoconsciente.
De entre as doutrinas ocidentais, o panteísmo é uma das que mais se aproximam das filosofias orientais como o Budismo, o Jainismo, o Taoísmo e o Confucionismo.
É também a linha filosófica que mais se aproxima da filosofia hermética do antigo Egito, onde o principal objetivo é fazer parte da conspiração Universal (ou conspiração Cósmica).
Contudo, o panteísta não vê a Ciência de maneira diversa de um ateu, não atribuindo a nenhum tipo de divindade fatos como a origem do Universo, da Vida e da espécie Humana.
 Deus, no panteísmo, é todo o Universo.
O seu templo é qualquer lugar e sua lei é a das Ciências Naturais, a lei natural.
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Pensadores panteístas
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Costuma-se pensar que o panteísta mais famoso e notável tenha sido o físico alemão Albert Einstein.
Na visão de Einstein, Deus não tinha formas antropomórficas, e sim uma forma semelhante a Bento de Espinosa, o que levou alguns historiadores a classificá-lo como panteísta, porém em sua vida adulta e senilidade Einstein demonstra concluir pela não necessidade de um ou mais seres onipotentes regulando o fluxo natural das coisas no universo.
 Entre os historiadores contudo existe uma certeza: nos últimos anos de sua vida Einstein estava profundamente abalado com o rumo que a física tomara.
Cada vez mais experiências e evidências corroboravam as alegações da Mecânica Quântica e a de que o Universo, ao menos em sua escala atômica, não pode ser completamente determinado, havendo incertezas intrínsecas à natureza capazes inclusive de influenciar o mundo macroscópico.
Destaque para o físico Amit Goswami, cujos livros best-sellers propõem a união entre a física quântica e a espiritualidade, também chamada de Misticismo Quântico.
Sua obra de maior sucesso até o momento sugestivamente intitula-se O Universo Autoconsciente.
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Panteísmo e Panenteísmo
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No panteísmo, deus tem tamanho igual ao universo.
Já no panenteísmo, deus está dentro do Universo, mas existe também fora dele.
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Fonte de Pesquisa:

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