segunda-feira, 10 de junho de 2013

Omolu

Ficheiro:Obaluaye no Opanijé Orossi.JPG
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Manifestação de Omolu/Obaluaye no candomblé
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Omolu é um orixá nagô cultuado em religiões de matriz africana.
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História
Omolu, na África, é considerado junto à sua mãe Nanã, o Orixá da morte. 
Se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou, é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de várias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Orixá da varíola.
É considerado o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual. 
Seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais , porém espertos e observadores e um tanto teimoso. 
Seus filhos agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas. 
Seus filhos também tem muitos problemas de saúde.
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. 
Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. 
Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. 
Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. 
Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro.
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Ficheiro:Omolu.jpg
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Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil
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Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. 
Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a Nanã Buruku e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.
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Arquétipo
Seus filhos agem com mais idade do que tem pela entidade ser idosa.
 São irritáveis, mal-humorados e um tanto depressivos. 
Também são ingênuos, amigos e quando querem, divertidos.
 Também são reservados, calados, observadores e prestativos. 
Ajudam a todos sem exceção e tem muitos problemas de saúde, que os acomete desde o nascimento, adoecendo facilmente. 
Podem ser vingativos, porém perdoam. 
Tem pensamentos maduros que os ajudam a serem responsáveis e agir conscientemente.
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Fonte de Pesquisa:
Wikipédia

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